quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Terminal

   Hoje, tive que andar de ônibus, como outras tantas vezes. Não ligo, não dói e não mata (a não ser que aconteça um acidente MUITO grave). Fui ao terminal, para pegar um dos mais variados ônibus pra voltar pra casa. Tive que esperar ele seguir o rumo durante 10 minutos. Parei e refleti numa coisa: músicas de terminais, pelo menos o daqui, são deprimentes. Cara, o povo tá cansado, sai do trabalho 22h muitas vezes e ainda tem que escutar Bruno e Marrone? Há pessoas que curtem, mas não dá. Fiquei deprimida dentro do ônibus, analisando as letras, achando algum sentido pra toda aquela baboseira.
  Outra coisa que sempre faço quando entro num ''busão'': procuro poltronas individuais. Se não tiver, beleza, sento na que está vaga ou fico em pé se necessário. Não tenho preconceito, mas realmente sinto medo em sentar ao lado de pessoas que não tiram os olhos dos meus tênis, olham pro meu celular o tempo inteiro ou não tiram as mãos dos bolsos da jaqueta/blusa. Nunca fui assaltada, sorte. Nunca me senti em tanto perigo. Posso contar que um dia voltei apé de uma balada, porque perdi a carona. Passou dois caras com camiseta 55 me olhando.. mas bêbado é um bicho foda. Com medinho, resolvi encarar e cumprimentar. Deu certo! AMÉM! Mas existe a parte de boa de sentar ao lado de alguém: você ouve histórias dos mais diversos tipos,  mas os meus preferidos companheiros são os idosos, eles sempre sorriem, acho lindo.
  A única coisa triste, é que me deu nostalgia quando o ônibus passou entre a Avenida Munchen e Tiradentes. Coisas boas vieram em minha mente... as melhores possíveis.

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